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O Instituto de Medicina Reprodutiva tem imensa satisfação em apresentar o Programa Acolher, o nosso Programa de Ovodoação, pensado e planejado com toda dedicação, para ofertar acolhimento, suporte e cuidado às doadoras e receptoras, ao longo de todo o processo.

A vida moderna convoca as mulheres à postergarem cada vez mais a maternidade, tanto por questões pessoais, quanto por questões profissionais. Além disso, observa-se um aumento da frequência de falência ovariana prematura na atualidade. Em ambas as situações, a baixa reserva ovariana ou a redução da qualidade dos óvulos podem consistir em limitações para que mulheres tenham filhos com seus próprios óvulos, o que as levam a recorrerem à ovodoação como uma opção para realizarem seu sonho de ter um bebê.

A evolução na área da Reprodução Assistida nos permite novos caminhos para ampliar as possibilidades de engravidar.  Se há algumas décadas pouco se tinha a fazer diante das dificuldades e riscos de uma gravidez após os quarenta anos, atualmente torna-se cada vez mais comum recorrer a tratamentos com óvulos doados, através da medicina reprodutiva.

Neste tratamento, a doadora (com idade inferior a 35 anos e boa reserva ovariana) é selecionada segundo às características físicas e imunológicas da receptora, assim como são observados rigorosamente os protocolos e as normas para garantir o sigilo e anonimato que o processo envolve. Desta forma, a chance de gravidez na receptora passa a ser de 65%! E o grande diferencial do nosso Instituto é contar com um banco de óvulos próprio, o que reduz sobremaneira a espera da receptora pela doadora compatível.

Novos modos de viver, trabalhar e desejar nos colocam diante de novos modos de reproduzir. Como toda mudança, estar diante da doação de óvulos pode trazer estranhamento, sofrimento e questões, que precisarão de suporte emocional. Mas também, como toda mudança, há sempre a possibilidade de se tecer uma nova história diante da própria infertilidade.  Trabalho que demanda ousadia, coragem e esperança para sustentar, apesar das facetas difíceis dessa trama, o desejo de ter um filho.

Através do Programa Acolher, a equipe especializada do Instituto de Medicina Reprodutiva aposta em amparar as múltiplas histórias que chegarem até nós, não apenas em relação às questões éticas e legais que envolvem a ovodoação, mas também oferecendo informações e espaços de reflexão, com intuito de acolher a todos que estiverem diante da possibilidade de doar ou receber óvulos.

Reafirmamos com vocês nosso propósito de “Acolher Vidas”, ofertando nosso melhor para que lindas histórias sejam contadas, caminhando juntos pela realização do sonho de ter um filho!

O QUE É OVODOAÇÃO?

A Ovodoação consiste em um protocolo de tratamento na medicina reprodutiva em que os óvulos de uma mulher jovem, ou seja, com idade inferior a 35 anos (doadora), são doados, de forma voluntária, sigilosa e anônima, a uma mulher com idade mais avançada, em geral acima de 43 anos, ou a uma mulher que apresenta baixa reserva ovariana (receptora).

ASPECTOS LEGAIS

É importante ressaltar que o processo obedece rigorosamente às exigências do Conselho Federal de Medicina (RESOLUÇÃO DO CFM Nº 2.168, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017), que proíbe a comercialização de óvulos, exige sigilo e anonimato, não sendo permitida a doação entre familiares. É permitido, porém, que doadora e receptora compartilhem os custos do tratamento.

Além se seguir à resolução do CFM, nosso programa de Ovodoação obedece a etapas, previamente explicadas à doadora e à receptora, que deverão ser cumpridas conforme o protocolo do Instituto.

QUAIS AS FORMAS DE DOAÇÃO?

De acordo com a resolução, a doação pode ocorrer de duas formas:

  1. Voluntária: em que a doadora realiza o tratamento apenas para doar seus óvulos, sem que haja intenção de engravidar ou congelar óvulos para si própria. Neste caso, todo o processo, desde a investigação até o tratamento, é custeado pelo Instituto, sem que haja ônus algum para a doadora.
  2. Compartilhada: em que a doadora doa parte de seus óvulos para uma receptora anônima e utiliza parte de seus óvulos, quer seja para engravidar neste momento, através da Fertilização in vitro, quer seja para congelar seus óvulos, pensando em uma gravidez futura.

QUAIS SÃO OS CASOS INDICADOS AO PROGRAMA?

RECEPTORA

Seguem abaixo situações em que o tratamento está indicado:

  • Idade feminina avançada (maioria dos casos)
  • Baixa reserva ovariana ou falência ovariana, independente da idade, ou seja, mulheres que possuem quantidade reduzida de óvulos nos ovários, mas que ainda menstruam
  • Mulheres que se encontram na menopausa fisiológica, ou seja, estão há mais de um ano sem menstruar e têm idade superior a 41 anos
  • Mulheres que apresentam o diagnóstico de menopausa precoce, ou seja, estão há mais de um ano sem menstruar e tem idade inferior a 41 anos
  • Mulheres que tiveram câncer e foram submetidas a tratamentos oncológicos (principalmente quimioterapia) e, consequentemente, apresentam falência ovariana irreversível
  • Mulheres com diagnóstico de doenças genéticas transmissíveis ao embrião, que não podem ser triadas pelos testes genéticos disponíveis ou que impedem os ovários de responderem à medicação

QUEM PODE SER DOADORA?

Pré-requisitos para ser doadora no Instituto de Medicina Reprodutiva:

  • Ter entre 18 e 35 anos;
  • Ser saudável e não ter nenhuma doença de transmissão sexual comprovada por exames complementares;
  • Ter uma boa reserva ovariana, comprovada pelos exames de sangue (FSH e AMH) e por ultrassom transvaginal (contagem dos folículos antrais);
  • Ter cariótipo de leucócitos periféricos normal;
  • Compreender, aceitar e ter comprometimento com todas as etapas do processo.

A candidata a doadora, além de exames clínicos e laboratoriais rigorosos, deverá preencher um questionário detalhado sobre sua vida pessoal e médica, incluindo informações sobre antecedentes e características familiares.

PROGRAMA DE DOAÇÃO COMPARTILHADA – INSTITUTO DE MEDICINA REPRODUTIVA

Na ovodoação compartilhada, algo em comum encontra duas pacientes: o desejo de ter filho. Se por um lado há uma mulher que necessita de doação de óvulos para seguir com o seu sonho de alcançar a maternidade, existe outra que, por motivo diferente também tem indicação para a FIV, e que pode ajudar outro casal em sua busca da gravidez com a doação de óvulos, além de, reciprocamente, ser auxiliado economicamente em seu tratamento com considerável redução de custos.   

Entretanto, estar diante da escolha da ovodoação e da complexidade desse processo, exige tanto da doadora como da receptora reflexões sobre essa decisão, bem como um espaço de consideração das questões pessoais e emocionais que podem advir com o tratamento. Por este motivo, em nosso serviço, todos os pacientes que possuem indicação de recorrer à ovodoação, são assistidos por uma equipe médica e psicológica especializada para dar-lhes suporte nessa importante decisão de suas vidas. 

Banco de óvulos: Doação de óvulos congelados

Graças ao congelamento de óvulos pela técnica de vitrificação, hoje não é necessário que pacientes com indicação de Fertilização in vitro com óvulos doados aguardem até que seja encontrada uma doadora compatível para realizar o tratamento. Os óvulos podem ficar armazenados para utilização no momento adequado, oferecendo a excelente vantagem de estarem disponíveis quando da demanda da receptora. 

Entendendo as etapas do Tratamento

  • Após a indicação clínica de pacientes para doar ou receber óvulos feita pelo médico responsável pelo casal, é necessário o acompanhamento de uma equipe especializada em atender as etapas futuras do programa, de forma humanizada e acolhedora;
  • O casal preencherá um questionário em que contribuirá com as informações médicas e psicossociais das doadoras e receptoras, auxiliando com informações importantes sobre ambas, que entre outras coisas, contribuirá para a escolha da doadora.
  • A partir do questionário respondido pelo casal receptor, a equipe de ovodoação realizará uma seleção da possível doadora. A busca sempre é realizada de acordo com as características físicas entre doadora e receptora, além do grupo sanguíneo (se for uma prioridade para o casal). Essa espera pode variar entre 3 a 6 meses, dependendo das características do casal receptor.
  • Aos casais que participam do programa, é realizada uma consulta psicológica que tem como objetivo abordar os aspectos emocionais envolvidos neste processo.

Formalização do Tratamento

Depois dessas etapas, o casal que atender aos critérios do Programa de Ovodoação, fará a formalização do tratamento através da assinatura de termos de consentimento e de contratos confidenciais firmados entre a paciente e o centro autorizado. 

Para os receptores, a formalização da reserva dos óvulos se dá mediante assinaturas de documentos relacionados ao processo legal e financeiro do tratamento.

No que diz respeito a doação de óvulos, é fundamental que se considere os três pré-requisitos do processo:

    • Gratuidade: a doação é um ato gratuito e altruísta. A doação nunca poderá ter caráter lucrativo ou comercial
    • Formalidade: o contrato entre os doadores e o centro autorizado deve ser efetuado por escrito
    • Anonimato: a doação é anônima, devendo garantir-se a confidencialidade dos dados de identidade dos doadores. Os filhos nascidos têm o direito por si próprios, ou através dos seus representantes legais, de obter informações gerais dos doadores, tais como a altura, o peso, o grupo sanguíneo, mas as informações nunca incluirão suas identidades. 

O ciclo para a doadora

O ciclo de doação de óvulos é realizado pela técnica de Fertilização in vitro, na qual a doadora é submetida ao uso de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ao longo de 10 dias, aproximadamente, devendo a doadora realizar ultrassonografias seriadas ao longo deste período para acompanhamento da resposta ovariana. Por volta do 12o. dia de estímulo é realizada a aspiração folicular em centro cirúrgico acoplado a um laboratório de reprodução assistida. O procedimento é feito sob sedação anestésica, por via vaginal e dura cerca de 20 a 30 minutos. Após o procedimento, a paciente permanece na clínica por cerca de 2 horas, sendo liberada para casa. Neste dia, a doadora não poderá exercer suas atividades laborais e nem dirigir, sendo mais seguro estar acompanhada.

O ciclo para a Receptora

Quando a mulher tem o sonho de ser mãe, é muito comum que ela idealize um filho com sua própria genética. Por este motivo, a Fertilização in vitro com óvulos doados costuma ser indicada apenas quando são descartadas as possibilidades de gravidez com os próprios óvulos, ou quando as taxas de sucesso são tão baixas que levam a paciente a optar por um tratamento que ofereça maior chance de gravidez.

Quanto ao procedimento, a receptora recebe dois únicos hormônios (estrogênio e progesterona), para o preparo do endométrio, que podem ser administrados por via oral, vaginal, transdérmica e, excepcionalmente intramuscular, a fim de receber os embriões. Não há necessidade de utilizar hormônios injetáveis para indução de ovulação, pois ela já recebe os óvulos. 

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