skip to Main Content
Seja bem-vindo ao Instituto de Medicina Reprodutiva
vida@imedicinareprodutiva.com.br (27) 3020-0282 / 99861-6651
Coito Programado

É o tratamento mais simples para infertilidade, indicado nos casos de anovulação crônica (síndrome dos ovários policísticos) e infertilidade sem causa aparente em casais jovens. A síndrome dos ovários policísticos é a patologia endócrina mais comum, levando a mudanças na aparência física, distúrbios menstruais, infertilidade, desordens sexuais e redução na qualidade de vida.

O Coito Programado consiste em realizar indução da ovulação com Citrato de Clomifeno, monitorando a resposta ovariana com ultrassonografia transvaginal.

Ao se observar presença de folículo pré-ovulatório, orienta-se o casal a praticar relações sexuais em dias alternados no período fértil. Em caso de atraso menstrual superior a uma semana, dosa-se a gonadotrofina coriônica sérica para constatar gestação. O tratamento pode ser repetido por até 6 ciclos.

O Coito Programado apresenta taxa de sucesso semelhante ao ciclo natural (20%). É um tratamento de baixo custo e que está indicado em cerca de 25 % dos casais inférteis.

Inseminação Iltrauterina (IIU)

A IIU é considerada um procedimento valioso para mulheres com idade menor do que 35 anos e casais com duração da infertilidade menor do que quatro anos.

Em relação às causas da infertilidade, este tratamento está indicado nos casos de fator cervical, ISCA e quando o parceiro tem, no mínimo, cinco milhões de espermatozóides recuperados móveis. Também pode ser indicada nos casos de falha em três ciclos de coito programado. É, portanto, ferramenta barata, tecnicamente fácil e eficaz no arsenal das tecnologias reprodutivas, estando indicada para cerca de 35 % dos casais inférteis.

A IIU envolve a deposição de purificado de espermatozóides móveis diretamente na cavidade uterina, sincronizada com a ovulação, obtida por estimulação ovariana. A indução da ovulação, neste caso, é feita associando-se o uso do citrato de clomifeno com o hormônio folículo-estimulante (FSH) e monitorando a resposta ovariana com ultrassonografia transvaginal seriada.

Cerca de 80% das gestações clínicas são obtidas durante os três primeiros ciclos e 97% resultam dos quatro primeiros ciclos, não se justificando mais do que quatro tentativas.

Fertilização In Vitro (FIV) e Transferência Embrionária (TE)

A FIV e TE são métodos tecnológicos de apoio às funções naturais para se obter a concepção, envolvendo a participação do médico e auxiliares no processo de aproximação de gametas. Nas últimas três décadas, foi uma das áreas da medicina que mais se desenvolveu, atingindo parâmetros inimagináveis.

As indicações para essa técnica são:

• Patologia tubária: obstrução tubária bilateral e hidrossalpinge
• Endometriose
• Alterações seminais: oligoastenoteratospermia acentuada – amostra seminal com número inferior a cinco milhões de espermatozóides capacitados e com alterações morfológicas
avaliadas pelo método de Kruger
• Fracasso pós IIU – 4 tentativas
• Adversidade imunológica – presença de anticorpos antiespermatozóides
• Infertilidade sem causa aparente
• Doenças genéticas – óvulo-doação
• Distúrbio ovariano
• Anomalias uterinas – cessão temporária do útero
• Preservação da fertilidade e neoplasia maligna

As etapas da FIV e TE compreendem cinco fases principalmente:

• Estimulação ovariana
• Folículo-aspiração
• Manuseio de gametas e embriões
• Transferência embrionária
• Suporte hormonal pós-transferência

Quanto às complicações relacionadas à FIV, as principais são síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) e acidentes durante a folículo-aspiração. A TE pode condicionar duas complicações principais, a gestação ectópica, com incidência de 2 a 4% e a gestação múltipla. Em relação aos resultados, os índices de sucesso da FIV e TE vêm melhorando gradativamente, sendo a média relatada pelas diferentes associações médicas (ESHRE, ASRM, REDLARA) de 32%, dependendo da idade da mulher, o grau de complexidade de cada caso e a qualidade do serviço de reprodução.

Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide (ICSI)

A ICSI foi idealizada em 1992 e, desde então, tem-se mostrado extremamente eficiente, principalmente nos casos de alterações graves. Por meio desta técnica, é possível obter boas taxas de fertilização, mesmo com a recuperação de um número muito reduzido de espermatozóides e até dos epidídimos.

A indicação para esta técnica é fator seminal severo, como contagem de espermatozóides inferior a 1 milhão e morfologia normal inferior a 4%.

Back To Top